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CORREDORES NÃO DEVEM PARAR DE TREINAR FORÇA

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Trabalho publicado por Karsten e colaboradores em 2015. O trabalho teve 2 objetivos principais: verificar o ganho de performance do treinamento de força associado com o treinamento de corrida e posteriormente verificar o destreinamento do treino de força na manutenção da performance. Para isto, durante 6 semanas, 16 corredores foram divididos em 2 grupos: grupo que somente treinou endurance (END) e grupo que treinou concorrente, ou seja, força e corrida (CON). O protocolo de força continha 4 exercícios para membros inferiores, 4 séries de 4 repetições a 80% de 1RM. Após essas 6 primeiras semanas, houve uma diminuição de 3.63% no tempo de prova no teste de 5KM para o grupo concorrente (CON), sem alteração significativa no grupo que só treinou corrida (END).

Em seguido, os 16 corredores realizaram mais 6 semanas de treinamento, só que agora todos os atletas treinavam somente corrida, não realizando treinamento de força. O grupo que havia melhorado a performance com o treino de força (CON) perdeu tais ganhos.

Resumindo, não existe a necessidade de se parar com o treino de força em fase de preparação para uma competição. Obviamente que as adequações podem e devem existir, como menor volume de treino concorrente, mas isso deve ser feito com consciência!

Karsten B et al. The Effects of a Sports Specific Maximal Strength and Conditioning Training on Critical Velocity, Anaerobic Running Distance and 5-km Race Performance. International Journal of Sports Physiology and Performance, 2015.

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